O Trilho (cerca de 13km) teve início junto ao Parque de Merendas da Penoita (EM622), em plena mata com o mesmo nome. A mata da Penoita representa um dos valores naturais de maior interesse do concelho de Vouzela. Espécies exóticas e autóctones combinam-se na perfeição e formam um conjunto de uma beleza ímpar. Aqui, preserva-se uma extensa zona de folhosas, representada por inúmeros carvalhos, castanheiros e bétulas, constituindo um ecossistema de elevada importância em termos conservacionistas. Daqui seguimos, até ao Dolmem do Merujal, por carreiros enlameados entre a floresta de carvalhos e bétulas. Continuámos em direcção à aldeia rural de Covas, por um trilho que atravessa algumas linhas de água, obrigando-nos a alguma criatividade para não ficarmos encharcados logo ali. Da aldeia de Covas seguimos o trilho até à aldeia de Adsamo, não sem antes fazermos uma paragem para restabelecer as forças com alguns alimentos. A chuva que desde a zona do Dolmem nos acompanhou quase sempre, começou a fazer uma companhia mais intensa e molhada, não permitindo o desfrutar da vista do estradão em Joana Martins, junto à IP5/A5. Depois, em cerca de pouco mais de 1km por um trilho em pleno coração da Mata da Penoita, chegámos de novo ao Parque de Merendas. Durante a maior parte do percurso fizemos companhia ao Sr. Manuel, um carteiro reformado à 25 anos, que nos foi presenteando com inúmeros relatos dos seus jovens 87 anos, muitos deles a percorrer estas terras por entre montes e vales para entregar esperanças, amores, desventuras,... Uma boa semana, António Vieira 2011-03-29 | |||||||
A Origem lendária do VALE ENCANTADO… (a acção remonta aos finais do Sec. XIII pelos meses. sete, oito ou nove, não posso precisar (Calendário Juliano). Consta que um certo monge, da Ordem de Cister, de seu nome: Lalim de Bigorne, frade residente em S. João, homem afável e palavroso, muito alto, largo de ventre, já entradote e muito dado aos prazeres mundanos. As liturgias monacais obrigatórias eram cada vez mais uma maçada e um suplício, nem mesmo “O alívio”, por ser pequeno e baixo lhe trazia conforto às pesadas cadeiras e aos jarretes cada vez mais incomodativos, no entanto o seu pensamento vagueava, constara -lhe que entrara uma nova noviça, Isabel de Britiande no Convento de Salzedas. Pensado e feito, por todos os motivos e mais este, ali faria mais uma incursão, pela calada da noite, puro vício… - Na madrugada seguinte ao escapulir-se, à saída de Salzedas encontra-se com a caravana de Josué Mezio “o Almocreve”a caminho de Lamego, como amigos que eram (favores mútuos,
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