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Veneza




Veneza - Diário de Viagem

De acordo com o plano de férias, tivemos 2 dias para desfrutar a beleza de Veneza.
No primeiro dia, saímos com algum atraso, mais uma vez devido ao carro de aluguer. A viagem de Sirmione a Veneza dura cerca de hora e meia numa autoestrada apinhada de camiões. Quando chegamos a Veneza e como já tínhamos estabelecido (a preparação das viagens é sempre muito importante) fomos direitos a um silo auto, situado na ilha de Tronchetto (Venezia Tronchetto Parking). São 21€ por dia, mas é um descanso. Na saída existe possibilidade de adquirir um mapa (1€) e de adquirir o bilhete para o Vaporetto (Venice Vaporetto Routes). O Vaporetto é o transporte público da Lagoa de Veneza. Este bilhete pode ser adquirido viagem a viagem, ou para 24 horas e sem limite de viagens. Optamos pela última solução, ou seja mais 20€. A ilha do Tronchetto fica num dos estremos da Lagoa, pelo que fomos de barco até San Marco, ou seja atravessamos todo o Grande Canal que passa pelo meio de Veneza. Sensacional. Para tudo é usado o barco como meio de transporte. Transportar os bens essenciais, o lixo, as mercadorias, o correio, os materiais e os equipamentos para as obras, a ambulância, ... tudo, mas mesmo tudo é transportado pela água. Então da parte da manhã o transito nos canais chega a ser caótico, com barcos de mercadorias, barcos táxis, barcos de turismo, o Vaporetto ... e as Gôndolas.

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Chegados a San Marco, e depois de uma pequena visita, resolvemos ir até à ilha de Burano. Mais uma hora de viagem de barco, pois o Vaporetto, como transporte público, pára em todas "as estações e apeadeiros".
Burano, para além dos bordados e dos cristais é conhecido pelas suas casas às cores. O efeito é muito bonito. Há quem chame a Aveiro a Veneza de Portugal ... não encontrei qualquer semelhança ... com algum esforço, posso admitir que a rua do canal que dá para a Praça do Peixe em Aveiro, é semelhante às ruas de Burano.

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A meio da tarde regressamos a San Marco.
Resolvemos vaguear pelas ruas, pontes e canais de Veneza em direção à ponte do Rialto. De lá, apanhamos um Vaporetto e fomos até ao silo auto, pois esperava-nos mais uma hora e meia de viagem até Sirmione.

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No segundo dia, resolvemos passar a manhã em Verona. Fizemos inicialmente uma viagem turística no comboinho (Comboio Turístico). Depois fomos à procura da casa de Julieta (do filme de Romeu e Julieta). É uma casa cheia de romantismo, com muitos desenhos de corações nas pareces, cadeados e a casa com a respetiva varanda. Não fui visitar a casa, pois fiquei cá fora para tirar uma fotografia á minha Julieta quando veio à varanda. De seguida fomos em direção ao rio, atravessamos para a outra margem e percorremos as margens até à ponte que dá para o castelo. Regressamos ao centro de Verona e depois do almoço, fomos até Veneza.

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Chegados a Veneza, voltamos a usar o silo auto. Desta vez não adquirimos o bilhete de 24 horas para o Vaporetto e optamos pela aquisição viagem a viagem. Fomos novamente pelo Canal Central até San Marco.
Depois fomos dar uma volta de Gôndola pelos canais de Veneza (120€). É dispendiosa esta viagem mas dá-nos uma visão diferente dos canais, do trânsito e das casas. Atualmente, praticamente todos os rés-do-chão dos prédios de Veneza não são habitados. Muitos deles estão desabitados e há muito tempo. De acordo com o gondoleiro, a água na altura das marés vivas chega a subir um metro e meio, sendo que o nível médio da água tem vindo a subir ao longo dos últimos anos.
A navegação nos estreitos canais é complicada, apesar dos sentidos proibidos, dos espelhos nos cruzamentos mais complicados e da sinalética sonora. Comparem com o trânsito numa qualquer rua de um centro histórico. Há viaturas tradicionais (gôndolas), há táxis, há viaturas particulares. Por norma em Veneza, todas as casas têm duas frentes, uma para terra e outra para a água.
As gôndolas são conduzidas com um único remo (nada de motores). O gondoleiro vai na num dos lados da ré do barco, pelo que o equilíbrio da Gôndola é um fator importante para a sua condução. É ele que define o local onde as pessoas se vão sentar. A meio da viagem resolvi deixar o meu lugar e ir para um banco na proa, de modo a poder tirar umas fotografias de outro ângulo. De imediato ele me indicou o lado em que deveria estar sentado e quando chegou a uma parte mais complicada com curvas e cruzamentos cheios de trânsito, pediu-me para regressar ao meu lugar.
Eles também têm de se baixar em algumas pontes e usam as paredes dos prédios para direcionar o barco.

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Terminada a viagem de Gôndola, fomos até á praça de San Marco e voltamos a vaguear pelas ruas e pontes de Veneza em direção à praça do Roma, passando pela ponte do Rialto.

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Veneza

Veneza (em italiano: Venezia) é uma cidade e comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. Tem cerca de 271 009 habitantes e é conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. A comuna de Veneza estende-se por uma área de 412 km², incluindo as ilhas de Murano, Burano e outras na lagoa de Veneza, tendo uma densidade populacional de 646 hab/km². Faz fronteira com Campagna Lupia, Cavallino-Treporti, Chioggia, Jesolo, Marcon, Martellago, Mira, Mogliano Veneto (TV), Musile di Piave, Quarto d'Altino, Scorzè, Spinea. A parte de Veneza em terra firme é a fracção comunal de Mestre.
A cidade foi formada num arquipélago da laguna de Veneza, no golfo de Veneza, no noroeste do mar Adriático.
Por mais de um milénio, foi capital da Sereníssima República de Veneza, cujo território, no ano da sua queda (1797), incluía grande parte do nordeste da atual Itália e da costa oriental da península, bem como das ilhas do Adriático. Tornou-se uma potência comercial a partir do século X, quando sua frota já era uma das maiores da Europa. Foi uma das cidades mais importantes da Europa, com uma história rica e complexa e um império de influência mundial comandado pelos doges, os líderes da cidade. Como cidade comercial, tinha várias feitorias (Stato da Mar), como o Senhorio de Negroponte e a cidade de Dirráquio (atual Durrës), assim como ilhas inteiras: Creta, Rodes, Cefalônia e Zante, por exemplo, e controlava várias rotas comerciais no Levante. O historiador Fernand Braudel classificou Veneza como a primeira capital económica do capitalismo.
O patrono da cidade é São Marcos (festa em 25 de abril). A festa do povo do Véneto é celebrada em 25 de Março, data da fundação da cidade.
É classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na adjacente Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca' d'Oro e numerosas igrejas e museus.


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Burano

Burano situa-se na lagoa de Veneza, e tal como a sua vizinha sete quilómetros mais a sul, Veneza, é na realidade uma localidade constituída por várias ilhas pequenas ligadas por pontes entre si. Localizada cerca de Torcello no extremo norte da Lagoa, é conhecida pelos seus cristais e trabalho em renda.

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Verona

Verona é uma cidade italiana da região do Vêneto, com cerca de 256 110 habitantes. Estende-se por uma área de 206,63 km², tendo uma densidade populacional de 1 182 hab/km². Faz fronteira com Bussolengo, Buttapietra, Castel d'Azzano, Grezzana, Mezzane di Sotto, Negrar, Pescantina, Roverè Veronese, San Giovanni Lupatoto, San Martino Buon Albergo, San Mauro di Saline, San Pietro in Cariano, Sommacampagna, Sona, Tregnago, Villafranca di Verona.
É banhada pelo rio Adige e está há uns 30 quilômetros do Lago de Garda.
Verona é um dos locais onde se passa a história da peça Romeu e Julieta escrita por William Shakespeare. No centro da cidade existe uma vila onde, pelo que conta a história, Julieta morava. Este é um grande marco da cidade, que recebe a fama de cidade dos namorados, atraindo centenas de turistas.


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Cumprimentos,
António Vieira
2015-06-28

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