É quase impossível apreciar um pôr-do-sol sem sonhar … Observar a serenidade das águas da ria onde se espelham as suas embarcações … ver os esvoaçar das aves a cruzar o horizonte à procura de um local para pernoitar … lembrarmo-nos que temos de ser humildes, pois, até o sol com toda a sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar … Mas, … também é tão belo é o sol quando se ergue … mais glorioso que um sonho … será mais belo o nascer ou o pôr-do-sol? … as águas continuam serenas … os barcos espelhados … as nossas sombras continuam a ficar para trás quando lhe viramos o rosto … e devemos lembrar-nos que não devemos ficar tristes quando fizermos algo de belo e nobre … pois o sol toda a manhã faz um lindo espetáculo e a maioria da plateia ainda dorme … António Vieira 2011-10-04 | |||||||
A Origem lendária do VALE ENCANTADO… (a acção remonta aos finais do Sec. XIII pelos meses. sete, oito ou nove, não posso precisar (Calendário Juliano). Consta que um certo monge, da Ordem de Cister, de seu nome: Lalim de Bigorne, frade residente em S. João, homem afável e palavroso, muito alto, largo de ventre, já entradote e muito dado aos prazeres mundanos. As liturgias monacais obrigatórias eram cada vez mais uma maçada e um suplício, nem mesmo “O alívio”, por ser pequeno e baixo lhe trazia conforto às pesadas cadeiras e aos jarretes cada vez mais incomodativos, no entanto o seu pensamento vagueava, constara -lhe que entrara uma nova noviça, Isabel de Britiande no Convento de Salzedas. Pensado e feito, por todos os motivos e mais este, ali faria mais uma incursão, pela calada da noite, puro vício… - Na madrugada seguinte ao escapulir-se, à saída de Salzedas encontra-se com a caravana de Josué Mezio “o Almocreve”a caminho de Lamego, como amigos que eram (favores mútuos,
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